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Publicado em: 17/03/2021 - 16h49 Atualizado em: 17/03/2021 - 17h00 Comarca: Guarabira Tags: Júri popular em Guarabira

Começa júri popular de mulher acusada de matar comerciante em Guarabira

Desde às 9h desta quarta-feira (17), está sendo realizado o júri popular de Marilia de Carvalho Marinho, acusada da morte do comerciante Pedro Morais de Medeiros Neto. Ela foi denunciada pelo Ministério Público sob a imputação do delito de homicídio qualificado, com base no artigo 121, § 2ª, I e IV do Código Penal. O julgamento está ocorrendo no Tribunal do Júri da Comarca de Guarabira e é presidido pela juíza da 1ª Vara Mista, Flávia Fernandes Aguiar Silvestre. 

A magistrada Flávia Fernandes informou que, neste momento de pandemia da Covid, foram adotadas todas as medidas de precaução, preservando, assim, a integridade sanitária de todas as pessoas que estão participando do júri, tais como distanciamento social, obrigatoriedade do uso de máscara, limitação do número de pessoas presentes, uso de álcool, higienização do ambiente, medição da temperatura e testagem.

“As pessoas que estão participando do júri testaram negativamente para o exame da Covid, bem como foram disponibilizados máscaras e álcool 70%, além do distanciamento entre o Ministério Público, o corpo de jurados, a acusada e os advogados”, disse a juíza.

Ela informou ainda que como o caso é de repercussão social no município de Guarabira, permitiu que o portal Independente.com transmita ao vivo o júri, sem mostrar o rosto da acusada e do conselho de sentença. “Essa transmissão é importante, principalmente porque há um interesse da sociedade em acompanhar o caso e tínhamos receio de uma aglomeração próximo ao Fórum. Por isso, autorizamos a transmissão com os devidos cuidados pertinentes”, comentou a magistrada.

A previsão é que o julgamento seja concluido ainda nesta quarta-feira.

O caso - Conforme a denúncia, no dia 8 de junho de 2019 no sítio Mata Limpa, próximo ao memorial Frei Damião, a acusada e a vítima, que possuíam um relacionamento extraconjugal, marcaram um encontro para resolver uma dívida de R$ 14 mil, que Marília Marinho possuía com Pedro Neto. O encontro ocorreu no carro da vítima havendo discussões entre os mesmos, momento em que a acusada foi para o banco de traseiro do veículo e pegou um revólver que se encontrava debaixo do banco dianteiro e efetuou dois disparos de arma de fogo, atingindo a cabeça de Pedro Neto, que veio a óbito no local do crime.

Logo em seguida, a denunciada empurrou a vítima para fora do carro e fugiu com destino a zona rural do município de Barra de Santa Rosa, onde abandonou o veículo que foi encontrado posteriormente queimado.

Por Marcus Vinícius/Gecom/TJPB

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