Tribunal de Justiça da Paraíba

O Museu e Cripta

 

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“Um templo que congrega fatos, fotos, documentos e outros objetos que pertenceram ao ilustre casal Epitácio Pessoa e Mary Sayão Pessoa. Uma fonte de pesquisa, estudos, orações e reflexões”. Essa definição para o Museu de Epitácio Pessoa foi dada pelo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, por ocasião da abertura das comemorações do sesquicentenário do único paraibano que chegou à Presidência da República.

Em 23 de maio de 1965 (exatamente no centenário de nascimento do ex-presidente da República), seus restos mortais, junto com os da esposa, Mary Sayão Pessoa, foram solenemente inumados no “Museu e Cripta de Epitácio Pessoa” [denominação oficial], onde ainda hoje permanecem, recebendo a visitação pública.

Esse espaço fora então especialmente construído para tal fim no subsolo do Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Os despojos, anteriormente sepultados no Rio de Janeiro, haviam chegado à capital paraibana poucos dias antes, nesse mesmo mês de maio de 1965, trasladados em avião do Governo Federal, sendo as urnas provisoriamente abrigadas no complexo barroco formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio.

No dia exato do centenário de Epitácio é que se viram transferidos para o Museu e Cripta. À chegada dos restos mortais, discursou oficialmente, em nome da Paraíba, o célebre tribuno paraibano Alcides Carneiro. Quando do traslado dos restos mortais, o governador paraibano era Pedro Moreno Gondim e, presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Francisco Floriano da Nóbrega Espínola.