Na véspera de sua aposentadoria, o desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira foi homenageado pelos seus colegas durante sessão do Pleno do Tribunal de Justiça, realizada nesta quarta-feira (30). A sessão foi conduzida pelo presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva.
Falaram na ocasião os desembargadore(a)s Fátima Maranhão, Márcio Murilo, Marcos Cavalcanti, Joás de Brito Pereira Filho, Saulo Benevides, Frederico Coutinho, Maria das Graças Morais Guedes, Carlos Beltrão, Ricardo Vital, João Batista, Aluizio Bezerra, Onaldo Queiroga, Francisco Seraphico, Wolfram da Cunha Ramos e Túlia Neves. Também prestaram homenagem os juízes convocados Miguel de Britto, Marcos Salles e Inácio Jairo. Em nome do Ministério Público falou o procurador de Justiça Guilherme Lemos e pela OAB/PB o advogado Diego Oliveira, filho do desembargador Romero Marcelo.
Em seus pronunciamentos os desembargadores destacaram as diversas qualidades do homenageado: juiz excepcional, atencioso com as partes, de fácil acesso, vitorioso, visão social, coragem cívica, imparcial, homem justo, um exemplo de integridade, de ética e de compromisso com o bem comum.
O presidente do TJPB, João Benedito da Silva, também fez uso da palavra para parabenizar o desembargador Romero Marcelo pela sua brilhante trajetória na magistratura paraibana. “Coragem e determinação, fidelidade e integridade, perseverança e dedicação. Essas palavras retratam bem a pessoa, o pai de família, o julgador Romero Marcelo. Que Vossa Excelência na nova etapa de sua vida continue a inspirar e motivar a todos que o conhecem. Muito obrigado por tudo que fez e ainda fará por todos nós”, afirmou.
A juíza Adriana Lins de Oliveira Bezerra, filha do desembargador, em uma fala na sessão, definiu seu pai como um herói. Segundo ela, o desembargador honrou a magistratura do início ao fim. “Romero Marcelo é um homem de coragem e de coração. É de uma generosidade muitas vezes inacreditável e de uma sensibilidade ressaltada sempre que alguém, por exemplo, me aborda para falar dele. É um homem que não deixa dúvidas quanto aos seus pensamentos e opiniões. Absolutamente transparente”, afirmou.
Com passagens pelo Exército e pela Polícia Civil, Romero revelou em seu discurso de despedida que não estava em seus planos seguir a carreira de juiz. “O homem Romero Marcelo não se via magistrado”, afirmou. Promovido a desembargador em 2009, pelo critério de antiguidade, atuou por mais de 40 anos como magistrado.
O desembargador afirmou que como magistrado cumpriu com o juramento prestado na posse de bem desempenhar as funções do cargo, cumprir e fazer cumprir a Constituição e as leis. Agora, com a aposentadoria, ele disse que pretende exercer a advocacia.
Por Lenilson Guedes