Na tarde desta quinta-feira (25), estudantes de duas turmas do Curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizaram uma visita ao Museu do Poder Judiciário da Paraíba. A atividade foi conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Fred Coutinho, que acompanhou os alunos pelos espaços do museu, compartilhando relatos sobre a história do Judiciário paraibano.
O desembargador-presidente, Fred Coutinho, reforçou a máxima de que o Judiciário deve estar sempre próximo do povo. De acordo com o presidente, as visitas ao Museu do Poder Judiciário simbolizam a abertura da Justiça à sociedade, promovendo maior aproximação com a população.
“Especialmente em ocasiões como esta, em que alunos do curso de Direito — futuros profissionais do mundo jurídico — vêm conhecer a história da nossa Justiça. Quem sabe, no futuro, serão eles que estarão de volta aqui, ocupando espaços neste Tribunal”, destacou.
No roteiro, eles conheceram o Museu do Judiciário, a Exposição da Preta Gertrudes, a Galeria dos ex-presidentes do TJPB, a Sala de Sessões do Pleno do Tribunal, a sala de sessão do Pleno Histórico, o Salão Nobre e o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa.
O professor da disciplina de Direito Eleitoral, Renato Carneiro, explicou que a visita é uma oportunidade dos alunos vivenciarem a prática do direito, conhecendo o funcionamento do tribunal e se familiarizando com o ambiente de trabalho futuro. “Essa experiência complementa as aulas teóricas e proporciona um aprendizado valioso”, ressaltou.
Acessibilidade – Dentre os estudantes, o aluno Ricardo Douglas, que é surdo, realizou a visita acompanhado pelo profissional tradutor e intérprete de libras, Evaristo Júnior. Para o universitário, que vivencia essa experiência pela primeira vez, foi um momento significativo. Ele destacou a preservação da memória da justiça e a aproximação do judiciário da sociedade, tornando-o acessível e promovendo conhecimento.
“É muito importante o Poder Judiciário está acessível, inclusive de forma comunicacional; conhecermos os artefatos e a história da Justiça da Paraíba”, enfatizou.
Por Lila Santos
Foto: Ednaldo Araújo