Tribunal de Justiça da Paraíba

Pleno do TJPB homenageia desembargador Miguel Levino pelo centenário de nascimento

Sessão do Pleno do Tribunal de Justiça
Sessão do Pleno do Tribunal de Justiça

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) prestou, nesta quarta-feira (13), uma homenagem ao desembargador Miguel Levino de Oliveira Ramos, já falecido, em razão dos 100 anos de seu nascimento. A homenagem foi proposta pelo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão de Cultura e Memória do TJPB. Todos os desembargadores presentes na sessão se acostaram às homenagens.

Desembargador Miguel Levino
Desembargador Miguel Levino

Em sua fala, o desembargador Marcos Cavalcanti destacou a notável trajetória de Miguel Levino, nascido em Mamanguape em 12/11/1924. O homenageado iniciou sua carreira como advogado em sua cidade natal e, logo depois, exerceu a função de promotor substituto. Posteriormente, tornou-se promotor público, na comarca de Bananeiras, ingressando na magistratura como juiz da comarca de Soledade. Miguel Levino também atuou nas comarcas de Serraria, Patos, Bananeiras, Campina Grande e João Pessoa.

Como desembargador, Miguel Levino presidiu a Corte de Justiça, e em dois momentos chegou a assumir o governo do Estado. Além disso, presidiu o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e foi professor de direito penal na Universidade Federal da Paraíba. Lecionou ainda na Unipê até os 85 anos de idade.

Sessão hibrida do Pleno do TJPB
Sessão hibrida do Pleno do TJPB

“Miguel Levino era um jurisconsulto respeitado. Juízes e promotores sempre o procuravam em busca de conselhos sobre como aprimorar seu trabalho”, afirmou o desembargador Marcos Cavalcanti, ressaltando a importância do legado do homenageado para o Judiciário e para o direito na Paraíba.

Casado com Olga da Cunha Ramos, que fundou a Associação das Esposas de Magistrados da Paraíba (AEMP), Miguel Levino é pai de três desembargadores do TJPB: Abraham Lincoln da Cunha Ramos, Márcio Murilo da Cunha Ramos e Wolfram da Cunha Ramos.

Os desembargadores Márcio Murilo e Wolfram da Cunha Ramos agradeceram as homenagens. Márcio Murilo disse que seu pai se destacou também por sua contribuição acadêmica. “Ensinou no Unipê até os 85 anos de idade”, afirmou. O desembargador Wolfram disse que Miguel Levino prezava muito pela ética e honestidade.

Por Lenilson Guedes

 

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